Ceni vai ser homenageado pelas duas torcidas no duelo tricolor
Torcedores de Fortaleza e São Paulo farão mosaico em reverência ao atual treinador do Leão do Pici, ídolo histórico do Tricolor Paulista
O jogo entre Fortaleza e São Paulo, no próximo domingo (12), no Castelão, poderia ser apenas mais uma partida pelo Campeonato Brasileiro. Mas não será algo corriqueiro para o comandante do Leão do Pici. Pela primeira vez, Rogério Ceni vai estar na condição de adversário do Tricolor Paulista.
Considerado por muitos o maior ídolo da história do São Paulo, Rogério será homenageado pelas duas torcidas no Castelão. Um grande mosaico unindo torcedores dos dois tricolores está sendo bolado para domingo.
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- Foi uma ideia do próprio Fortaleza, mas que nós resolvemos encampar. A torcida do São Paulo vai trazer o bandeirão deles e vamos unir ao que planejamos para fazer essa homenagem ao Ceni, por tudo que ele tem feito pelo nosso clube - declarou um integrante de uma organizada do Fortaleza, conhecido como "Paulinho do Mosaico", ao site "Globoesporte.com".
Rogério foi contratado pelo Fortaleza em dezembro de 2017 e conquistou os apaixonados pelo Leão do Pici em menos de um ano e meio de trabalho. Já são dois títulos: o Brasileiro da Série B de 2018 e o Cearense de 2019, batendo o grande rival Ceará na decisão.
Antes de enfrentar o São Paulo, o treinador tenta levar o Leão do Pici à final da Copa do Nordeste. O Fortaleza recebe o Santa Cruz nesta quinta-feira, às 21h30, pela semifinal da competição regional.
Se a relação entre Rogério Ceni e a torcida do Fortaleza é recente, com o São Paulo o amor é de longa data. O "Mito", como é conhecido pela torcida do Tricolor Paulista, fez 1.237 partidas pelo clube, marcou 132 gols e conquistou inúmeros títulos, incluindo três Brasileiros, a Libertadores de 2005 e o Mundial de Clubes do mesmo ano, sendo eleito pela FIFA o melhor jogador daquele torneio.
Titular absoluto da meta do São Paulo por quase 20 anos, Rogério se aposentou dos gramados no fim de 2015. No início de 2017, voltou ao clube como treinador, cercado de expectativas. Mas a passagem, que durou apenas seis meses, não foi boa. Nada que apagasse, no entanto, a idolatria que os são-paulinos nutrem pelo ex-goleiro.
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