Com salários atrasados, funcionários do Vasco fazem greve em São Januário
Sem receber há três meses, profissionais do clube fecharam os portões e interromperam o fornecimento de energia
Depois de se livrar de uma sindicância no Conselho Deliberativo contra a sua gestão, na semana passada, o presidente Alexandre Campello tem mais um problema para resolver. Funcionários do Vasco realizaram uma greve na manhã desta quarta-feira, em São Januário, contra os três meses de salários atrasados.
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Insatisfeitos, os profissionais do clube fecharam os portões de acesso e interromperam o fornecimento de energia do estádio, onde também funciona a sede administrativa do clube. Os funcionários eram, principalmente, das áreas de manutenção e limpeza. A greve foi encerrada no fim da manhã.
O presidente Alexandre Campello se reuniu com os manifestantes, afirmou como está complicada a situação do clube e prometeu quitar pelo menos um mês dos atrasados até a próxima sexta-feira. O Vasco já tem aprovado um empréstimo de R$ 10 milhões, mas tem dificuldades para conseguir no mercado por falta de garantias financeiras.
Oposição também é alvo de protestos
Os manifestantes protestaram contra dois líderes da oposição: Julio Brant, da Sempre Vasco, e Roberto Monteiro, da Identidade Vasco e presidente do Conselho Deliberativo. Uma das frases usadas contra Monteiro foram: "Monteiro, vai se f*&%, o funcionário precisa receber".
Na última segunda-feira, Campello havia solicitado ao Conselho uma reunião para discutir o empréstimo de mais R$ 20 milhões para o clube, mas a votação não aconteceu por falta de quórum suficiente. O presidente acusa que a oposição esvaziou a reunião.
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