De volta à Seleção, Marta diz estar "treinando sueco" com Pia
Camisa 10 jogou por quase dez anos na Suécia e pode se comunicar facilmente com treinadora

Não estranhe se ouvir sueco durante os treinos da seleção brasileira. Isso mesmo. Além de ser a "língua materna" de Pia Sundhage, a brasileira Marta também domina o idioma, fato esse que permite com que as duas conversem mais à vontade. A atacante aprendeu a língua após ficar quase dez anos atuando na Suécia.
- Eu tenho que treinar com ela porque já estava começando a esquecer um pouco o sueco, vou ter essa oportunidade agora de recapitular muitas coisas que já estavam esquecidas na memória. No mais, muito feliz com a chegada dela, por estar tendo essa oportunidade de conhecê-la, já que não fui na primeira convocação. Então é aproveitar esse momento porque a gente sempre está em busca de progredir, e agora estamos tendo essa chance - conta Marta.
Este é o primeiro encontro entre a atacante e a treinadora, já que na primeira convocação, Marta foi cortada por conta de uma lesão.
Marta e o Fifa The Best
Antes de se apresentar para disputar os amistosos de outubro, Marta esteve na premiação do Fifa The Best. A brasileira foi uma das onze premiadas na inédita Seleção do Ano da Fifa. Eleita seis vezes melhor do mundo, a camisa 10 falou sobre a primeira edição do FIFA FIFPRO Women's World 11.
- Muito feliz, porque a gente sempre trabalha para poder ocupar o mesmo espaço que o masculino ocupa. Então ser premiada no mesmo cenário que os homens foram, a primeira seleção mundial das melhores atletas, só abrilhanta ainda mais o espetáculo. A gente espera, que não só eu, mas que outras meninas da nossa seleção e país estejam nessa seleção nos próximos anos - contou.
Amistosos de outubro
Neste sábado, a Seleção feminina entra em campo para enfrentar a Inglaterra. Depois, na terça, a equioe encara a Polônia. Os amistosos servem para a técnica fazer testes com o elenco e fortalecer ainda mais o entrosamento entre as atletas. Para Marta, os jogos serão muito equilibrados.
- A Inglaterra é uma equipe que a gente já conhece que tem uma escola muito forte aqui na Europa. Elas têm jogadas rápidas, são fortes fisicamente, não é muito segredo a maneira que elas jogam. A Polônia já é uma equipe que a gente não tem tanta informação, porque não participou da última Copa do Mundo. Mas perguntando para algumas pessoas aqui da Europa, já sabemos que é uma equipe forte fisicamente. Serão dois dois grandes jogos que precisamos aproveitar essa oportunidade para crescer cada vez mais - finalizou.