Renato: quarta semifinal de Libertadores como técnico
Ídolo gremista tem cinco participações na competição continental como treinador, já chegou a duas finais e conquistou um título
O Grêmio está mais uma vez entre os quatro melhores da América. Pelo terceiro ano consecutivo, o Tricolor chega às semifinais da Libertadores.
Méritos para um grupo que passou por modificações nas últimas temporadas. Perdeu peças importantes, mas seguiu competitivo, disputando de igual para igual com os principais elencos do Brasil e do continente. E muito disso se deve ao comandante.
Renato vai para uma semifinal de Libertadores pela quarta vez, considerando apenas a sua carreira de técnico. Um número impressionante porque são apenas cinco participações.
A primeira edição de Libertadores que Renato disputou no comando de uma equipe foi há 11 anos. E não tem como esquecer. Em 2008, dirigindo o Fluminense, ele quase levantou a taça.
Foi uma campanha épica, com vitórias históricas contra o São Paulo, nas quartas de final, e o Boca Juniors, na semi. Depois de passar pelos gigantes, o Flu decidiu o título contra a LDU. Levou 4 a 2 no Equador e fez 3 a 1 no Maracanã, mas perdeu nos pênaltis e ficou com o vice. Uma derrota muito doída para Renato.
Três anos depois, na sua primeira passagem pelo Grêmio como treinador, a campanha mais discreta.
Chegou às oitavas de final e caiu diante da Universidad Católica, do Chile. Sofreu duas derrotas: 2 a 1 no Olímpico e 1 a 0 fora de casa.
O tempo passou. Renato voltou ao Grêmio em 2016 e conquistou a Copa do Brasil, garantindo vaga para a Libertadores do ano seguinte.
Em 2017, o Grêmio encantou a América. Com uma campanha impecável, deixou os adversários para trás. Chegou à finalíssima. Nove anos depois, Renato voltava a ficar frente a frente com o troféu da Libertadores, que desta vez não escapou.
O Grêmio venceu o Lanús, em Porto Alegre, por 1 a 0, gol de Cícero. Na volta, na Argentina, nova vitória: 2 a 1, com direito a golaço de Luan. A América era novamente tricolor e Renato, campeão como jogador em 1983, ergueu a taça novamente.
Renato levanta o troféu da Libertadores em 2017 (Getty Images)
Em 2018, outra ótima campanha. Defendendo o título do ano anterior, o Grêmio chegou perto da decisão, mas caiu nas semifinais.
Depois de vencer o River Plate por 1 a 0, no Monumental de Nuñez, o time de Renato, cheio de desfalques, levou a virada na Arena do Grêmio. Perdeu por 2 a 1 e acabou eliminado.
Veio 2019 e o Grêmio se modificou. Saiu o goleiro e ídolo Marcelo Grohe, que aceitou proposta do futebol árabe.
Luan já não é mais o mesmo jogador de anos atrás e atualmente amarga a reserva. Mas surgiram novos nomes, como os garotos Matheus Henrique e Jean Pyerre, titulares incontestáveis da equipe.
O Grêmio está nas semifinais de novo. E pode levantar o troféu pela quarta vez na história. Alguém duvida? De Renato, e do Tricolor, é melhor não duvidar.
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